Elas comandam a taça: mulheres que transformam o mundo do vinho.

Elas comandam a taça: mulheres que transformam o mundo do vinho.

Durante muito tempo, o universo do vinho foi associado a tradições masculinas — das vinícolas familiares na Europa aos cargos de sommeliers em restaurantes estrelados. Porém, essa realidade mudou, e hoje as mulheres estão ocupando posições de destaque em todas as áreas: da produção à crítica especializada.

Entre os nomes internacionais mais influentes, podemos citar Jancis Robinson, uma das escritoras de vinho mais respeitadas do planeta, consultora da rainha Elizabeth II e autora de obras de referência. Há também Lalou Bize-Leroy, conhecida como a “rainha da Borgonha”, responsável por alguns dos vinhos mais cobiçados e raros do mundo. Já na América Latina, Susana Balbo, da Argentina, foi a primeira mulher enóloga do país e criou rótulos icônicos que colocaram Mendoza no mapa global.

No Brasil, o cenário também é inspirador. Mulheres como Mônica Fernandes, sommelière premiada, e Marina Giuberti, fundadora da Cave Central, vêm dando visibilidade e elegância à produção e à curadoria de vinhos nacionais. Além delas, uma nova geração de enólogas e sommeliers está transformando a forma como falamos e consumimos vinho por aqui.

Esse protagonismo feminino traz consigo novas perspectivas: comunicação mais inclusiva, valorização de vinhos autorais, narrativas que se conectam com experiências de vida e, principalmente, uma abertura para repensar o lugar da mulher no mercado do vinho.

Mais do que uma tendência, é um movimento que revela como a diversidade pode enriquecer o setor. Quando olhamos para as taças, percebemos que cada vez mais vozes femininas têm o poder de moldar o presente e o futuro do vinho.

 

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